quarta-feira, 22 de março de 2017

Golpe de misericórdia

Por Armando Soares

            Golpe de misericórdia significa acabar com o sofrimento de uma pessoa que está agonizante, está morrendo. O Brasil do golpe da república, dos péssimos governos civis, de Getúlio Vargas, de Jango Goulart, de Sarney, de Fernando Henrique Cardoso, de Lula e de Dilma está agonizante e precisa de um golpe de misericórdia para morrer e ser enterrado. Desse Brasil nada se aproveita, tal o seu estado de sujeira, imundície, roubo e destruição de valores e tradições. Tentar mantê-lo vivo é prolongar o sofrimento sacrificando os milhões de brasileiros que nele vivem ou fazem de conta que vivem.

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            Tentar salvar um Brasil moribundo infestado de tumores malignos tipo constituição comunista e do bem-estar-social que infecta o país com tumores letais através de políticos e governantes contaminados com a doença da corrupção, da idiotice e da incompetência é uma brutal maldade praticado contra milhões de brasileiros que trabalham dia e noite sem a sensibilidade para perceber que sustentam um moribundo prestes a morrer. O povo brasileiro precisa dar o golpe de misericórdia e enterrar esse Brasil podre, para que um novo Brasil possa nascer sadio, o mais rápido possível. Com esse Brasil doente o povo perde a vida lutando sem nada conseguir. Quantas gerações já se foram prejudicadas por grupelhos políticos e governantes sádicos e imorais? A vida do ser humano é muito curta para se estar perdendo tempo com bandidos que destruíram nossas tradições, nossa cultura e nosso civismo.

            Esses políticos desalmados, de maus sentimentos produziram um estatismo que é sinônimo de violência institucionalizada e de guerra civil perpétua com outros nomes inventados por uma mídia irresponsável que se omite em falar a verdade salvo raras exceções. Roubar e matar foi a mensagem da esquerda, do PT, dos partidos comunistas e da politicagem que assaltou o poder. Quando a força bruta é o único critério de conduta social, e a rendição à destruição é a única alternativa, até mesmo o último dos homens, até mesmo um animal, irá lutar. Não pode haver paz numa nação escravizada por bandidos vestidos de políticos, governantes, sindicalistas, funcionários públicos e estudantes imberbes imbecis.

            A ordem política exige uma unidade cultural, algo que a própria política jamais poderá fornecer. A cultura permeia a vida social, adapta-se às instituições, que por sua vez, adaptam-se à emancipação do povo. Destruíram nossa cultura, nosso civismo e nossos deveres. O que permeia nossa vida social com esses bandidos no poder é só imoralidade. Destruíram o país.

            A verdadeira origem das obrigações dos brasileiros não reside naquilo que os divide – principalmente raça e religião – mas naquilo que as deveria unir – território, bom governo, a rotina diária, de boa vizinhança, as instituições da sociedade civil e o funcionamento da lei. Está se exigindo através da mídia e do ensino transmitido por professores comunistas, que os brasileiros marginalizem e descartem os costumes e crenças que herdamos. O politicamente correto no Brasil se traduz em repudiar o legado cultural que nos define aceitando como coisa normal greves realizadas por um grupelho de sindicalistas radicais e imorais e por outras patifarias políticas e ideológicas. A mentalidade do “abaixo de nós” (políticos, governantes,) é ignorar as lealdades, debilitar as convicções sobre as quais foi fundada a cidadania.

            O Brasil no estado em que se encontra caminha celeremente para a insolvência e morte, ou para uma revolução sangrenta tipo salve-se quem puder. Exemplo de uma catástrofe política, administrativa e econômica eminente: a rejeição da reforma da previdência e trabalhista. As duas e mais outras se não forem realizadas acaba a previdência e a economia e o Brasil vai para o beleléu. Quem vai segurar a peteca para não cair? Se não temos hoje autoridade e força política para coibir abusos de sindicatos, para garantir segurança aos brasileiros e impor o respeito à lei, com que autoridade e força poderemos conter uma revolta de milhões de brasileiros? Ou será que vamos decidir tudo com o “jeitinho brasileiro”?   

            Os brasileiros estão se esquivando das verdades inconvenientes e constroem muros para tirá-las da vista. Quando acordarem não há mais tempo para evitar o pior. Quando o barco começa a afundar os ratos são os primeiros a pular fora. Esse pessoal que roubou o Brasil em bilhões de dólares está forrado para toda a sua vida. Pode pegar o avião e morar como nababo em outra país dando uma “banana” aos brasileiros imbecis que não quiseram enfrentar a verdade.

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            A operação Lava Jato mostrou aos brasileiros em pequena escala o Brasil que podemos ter e ser onde impera a lei. A sociedade que a tem como referência não deve ficar esperando que ela mude o Brasil degradado, roubado e caótico construído por bandidos e comunistas, ela não tem esse poder, o poder está nas mãos da sociedade que deve considerar a Lava Jato como um incentivo para ir às ruas com mais convicção. Só dessa maneira o Brasil poderá ser salvo, e só dessa maneira podemos pôr para correr Lula e seus seguidores maléficos, pois ninguém mais suporta ver e ouvir as mentiras dessa canalhada.

Os pequenos canalhas se aproveitam da idiotice pronta. Os grandes a fabricam.
Em grego, idios quer dizer “o mesmo”. Idiotes, de onde veio o nosso termo “idiota”, é o sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria pequenez.

Olavo de Carvalho



Armando Soares – economista

e-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com

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