sábado, 19 de maio de 2018

Observatório do Camorim


Desemprego, CLT, Impostos e a ilusão da população.

Por Vanderli Camorim

Imagem da história para falta trabalho para 27,7 de Globo.com


Falta trabalho para 27,7 milhões de brasileiros, aponta IBGE

Globo.com-17 de mai de 2018
No Brasil, falta trabalho para 27,7 milhões de brasileiros. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) ...
Falta trabalho para 27,7 milhões de pessoas no País
Jornal do Comércio-13 horas atrás


A matéria aí de cima se limita apenas a expressar esse fenômeno provocado pelo intervencionismo como uma questão da estatística e da matemática com um numerosinho qualquer. Só que o fenômeno é complexo com a contribuição primordial de algumas causas. Mas pode-se ver de imediato dois motivos principais. O primeiro é a legislação trabalhista que encarece, burocratiza, impede ou / e paralisa o empresário que deste modo restringe o emprego de mais mão de obra. Outro fator crucial para esse quadro são os impostos. Uma carga excessiva de impostos sobre a produção tem como consequência uma diminuição do montante do capital disponível o que por sua vez também provoca este fenômeno. Interferência do governo manipulando o sistema financeiro que leva a diminuição do poder de compra da moeda que vai se refletir tanto no consumo como na produção e influi no desemprego. 

Mas deve-se observar também que a estatística não olha o consumidor, olha apenas o trabalhador. O homem no processo de produção geral ocupa varias posições; num momento é de um empreendedor no outro momento ele é um trabalhador e em outro ele é o consumidor, sendo que a grosso modo é a mesma pessoa além do mais a finalidade da produção é consumo e a satisfação dos clientes. 

Essas estatísticas são parte de uma propaganda política que visa desviar a atenção dos efeitos nocivos da intervenção do governo no mercado de negócios. Mas a culpa desse quadro não é somente daqueles que governam. Há por trás disso toda uma teoria política que hoje faz parte da atmosfera da opinião pública da qual todo mundo participa e pede a intervenção do governo no mecanismo do mercado  tanto direta quanto indiretamente. É a população iludida pela teoria do Marxismo com escola de graça, saúde de graça, aposentadoria com o dinheiro alheio e coisa desse jaez.

Este fenômeno é persistente e promete continuar por muito tempo porque a própria população é responsável em parte pelo fato dela dar suporte político as atitudes de um homem público encarregado do governo na medida em que ele recebe a demanda dessa população por escola pública, saúde de graça, e outros ingredientes de almoço grátis com dinheiro via imposto, e uma série de outras medidas que o governo se apressa em realizar, o que diminui no outro lado o montante de capital o que leva à sub utilização de mão de obra e o desemprego e a consequência é pobreza geral.  

Pela predominância da doutrina do Marxismo e a disposição da população em querer almoço grátis esta coisa não tem a mínima chance de terminar. A doutrina marxista prega que o patrão é desumano, insensível, e explora o trabalhador até a última gota do seu sangue e suor. É por isso que o governo vem em seu favor com intenção única de protegê-lo desse ser malvado,,, O resultado é um ambiente de perseguição a ambos, pelo governo, tanto a patrão quanto a empregado, e isso tem um custo elevadíssimo, representado pela CLT que não passa de um conjunto de leis que não dá direito, mas sim privilégio a um grupo de trabalhadores à custa dos outros que vão amargar no mercado que ficou deformado e precarizado por conta da intervenção do governo na economia e na relação entre os indivíduos e o trabalho.   

Vanderli Camorim 

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas, barba, área interna e close-up
vanderlicamorim@ig.com.br

Um comentário:

  1. Sempre Mais do MESMOmaio 20, 2018 9:49 AM

    Uma população com grandes contingentes de miseráveis e frustrados com o próprio padrão é a melhor forma de MANTER o PODER e ENRIQUECER: terá populações subservientes e ansiosas por migalhas, além de ignorantes e sem ânimo para pensamentos de longo prazo.

    Repare-se que na medida que houve ganhos de produtividade, que promoveria enriquecimento generalizado, os governos aumentaram pari-passu os impostos a fim de empobrecer os produtores de riquezas. Visivelmente dedicaram-se a aumentar despesas do governo com INUTILIDADES:

    - Os governos passaram a patrocinar o meio artistico, concedendo-lhes verbas e privilégios fiscais ao custo de tomar impostos ds investidores/trabalhadores e emprega-los na alegada "CULTURA" (matando 2 coelhos numa cajadada só: empobrece um lado e compra apoiadores do outro).

    - Os governos passaram a patrocinar OUTROS PAÍSES cheios de miseráveis, mesmo que no PRÓPRIO PAÍS eles existissem (e existem). Assim procedendo APENAS PARA MANTER a POBREZA LOCAL.

    - Os governos, ao verem os ganhos de produtividade se FORÇARAM ao DESPERDÍCIO EMPOBRECEDOR, desperdício DELIBERADO da CARGA TRIBUTÁRIA. Assim empobrecendo os que produzem BENS e SERVIÇOS ÚTEIS (riquezas) ao TOMAR riqueza de uns para patrocinar INÚTEIS:

    ...tais como os GIGOLÔS da POBREZA, salvadores de tartarugas, salvadores da "mãe terra", "filantropos" que se enriquecem com ONGs caridosas, salvadores do mico leão dourado, índios, sociologos, biologos, antropologos e inúmeros "PESQUISADORES" de INUTILIDADES COM VERBAS MILIONÁRIAS e tantas "pesquisas" inúteis quantas se pode inventar para ESTERILIZAR CAPITAL.

    ...Para criar pobreza os governos desperdiçam com financiamentos de ENTIDADES até INTERNACIONAIS INÚTEIS que em nada contribuem para a difusão da riqueza, MAS SOMENTE COM CONSUMO de RIQUEZA OBTIDA VIA IMPOSTOS. Como por exemplo ONU, OEA, Anistia Internacional, WWF, Green Peace e INÚMERAS ORGANIZAÇÕES de PARASITAS que APENAS CONSOMEM RIQUEZA SEM NADA PRODUZIR de útil.

    Patrocínio de cursos, sem aplicabilidade produtiva, em grande quantidade e UM INCHAÇO de FUNCIONÁRIOS INÚTEIS apenas para destruir os ganhos de produtividade dos pagadores de impostos DESPERDIÇANDO-OS PROPOSITADAMENTE em busca de PODER sobre POBRES dependentes do Estado e ricos interessados em privilégios do Estado.

    Além de OBRAS CARÍSSIMAS e SEMI UTEIS, pois com outras soluções mais baratas ...e etc. etc..
    Todo este DESPERDÍCIO não é mero acaso, É PLANEJADO para gerar POBREZA que justifica o Poder do Estado.

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